quarta-feira, 27 de novembro de 2013

E assim passa mais um ano, complicado, cheio de lágrimas e penas. Continuo a procurar onde assentar os pés, continuo ferida de morte, mas hoje acima de tudo o resto estou só...procuro sem achar o conforto de um carinho, e desabafo numa folha num qualquer monitor impessoal e frio, na vã esperança de aliviar o meu coração deste aperto claustrofóbico, desta agonia que sinto.
Diariamente finjo, sorrio, brinco, como se nada fosse, mas no fundo sempre constante e irritante mora uma voz que grita, para que eu nunca me esqueça que na realidade estou só, que apesar de tudo, estou sozinha. Embora tenha ultrapassado tempos difíceis, e sem sombra de duvida graças a ajuda de pessoas que não posso esquecer e a quem jamais poderei pagar, sinto falta do conforto de ter a minha vida entrelaçada com a vida de um outro alguém, de entender e ser entendida com um simples olhar, uma só palavra, como uma vagarosa dança que se prolonga por uma vida.
Sinto falta da cumplicidade dessa dança, de viver uma vida tecida a dois, do sorriso ao chegar a casa, das conversas pela noite fora, do abraço que apaga momentaneamente a vida lá fora, saudades do desejo de chegar perto de alguém, saudades até dos desacordos e arrufos típicos da vida a dois, saudades de saber que estou longe da harmonia completa, longe da felicidade total, mas ter alguém para partilhar a vida, dura, incerta, a luta constante.
Mas tenho que calar a voz que me atormenta e encarar as dificuldades que se avizinham, porque a verdade é que estou só, tenho quem nunca me abandonou e isso já é muito, na verdade é tudo, o que tive não passou de um sonho, uma bela historia, o meu conto de fadas que poderia ter um final feliz pura e simplesmente sendo um vida normal.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O que se toma ou o que se faz para deixar de amar alguém?
Toda a vida somo ensinados que somos metade de algo, que estamos incompletos, que haverá alguém que nos vai completar e preencher a nossa vida. Alguém para amar, alguém a quem amar, alguém que vai trazer um novo significado a nossa vida, que nos fará pertencer a algo maior, mais completo, alguém que estará la nos bom e no mal, porque o amor é a peça que falta, porque o amor trás um novo significado a vida uma nova luz, uma nova maneira de estar mais calma, mais prazeirosa.
E quando tudo isso falha?
E quando amamos quem não nos ama de volta?
E quando amamos quem pura e simplesmente não nos quer amar?
Que fazer com esse sentimento? Que fazer com as memorias dos tempo em que sim tudo fazia sentido, havia amor ,companheirismo, partilha?
Que fazer com a batalha quando quem uma vez lutou a nosso lado se vai embora?
Que fazer com o vazio da ausência, a solidão sem fim, a dor que não passa?
O que fazer quando sentimos que já não pertencemos a ninguém?
Como voltamos para trás, para ao tempo em que não havia amor, em que não sentíamos a solidão; em que éramos apenas um eu satisfeito e sem planos, sem dor, sem pertencer, sem sofrer, na felicidade da ignorância daquilo que não conhecemos?
Valerá a pena amar e entregar tudo o que somos, dar o melhor que temos, para perder, ficar só e sofrer?
Como acabamos sozinhos o caminho que começamos de mão dada e coração entrelaçado com outro?

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

E é assim que me transforma em nada mais que uma concha vazia despojada de tudo, sem esperança, sem futuro, sem amor, deixada apenas com a solidão do vazio o eterno porque e o sentimento de impotencia que este causa.
E é assim, o fim de tudo o que sempre procurei, e é assim que fico oca vazia desprovida de qualquer esperança de um futuro que não seja uma infinita sequência de obrigações impostas pela natureza e pela sociedade, na verdade nada mais há aqui para mim se não uma longa espera pelo fim, perdida na imensidão vazia trazida pela solidão de que viu fugir o que mais desejou. Restam-me as duvidas, os porquês de quem n entende, resta-me as lembranças que por muito que tente reprimir vêem ao de cima tal como gotas de azeite na agua restam-me as lágrimas que caem sem mais nem porque.
Perdi o amor, os filhos, a minha família, o meu amigo, o meu companheiro, o meu amante, a minha felicidade e não sei o porquê.
Tenho pela frente um longo futuro a encarnar um personagem que nunca serei, porque sempre fui diferente e como gostava de não o ser, como gostava de puder seguir em frente como se nada fosse tal como ele fez, sacudir a penas erguer a cabeça e começar de novo, mas não o destino, Deus, ou os astros reservaram para mim o mais cruel dos castigos, amar de verdade, entregar-me completamente, dar tudo o que tenho a um homem apenas, jamais esta ferida vai sarar, jamais o meu coração vai amar que não outro, jamais desejarei que não outro, jamais o meu corpo será acariciado por outro. "És nova, há mais homens, tem a vida pela frente." Já fui nova, não tenho mais amor para dar, não poderei amar outro se no meu coração foi com ele, não posso amar se a minha alma não me pertence, não é possível amar mais do que amo, e qualquer coisa menos que isso não será justo, não será suficiente.
Como doí andar a deriva, não "ter" e não "pertencer" a alguém, que valor tem esta vida assim? só, vazia?
Como posso continuar sabendo que o que ficou para trás era o principal, quem me explica este plano do destino.
Porque estarei eu condenada a quase tocar na minha felicidade e nunca a conseguir alcançar? Porque não mereço ser feliz, ou serão todos os outros farsas também, haverá de facto felicidade? sim há já a vi de longe e por breve momentos já a tive mas disso resta apenas a dor e a saudade.
Estou cansada de ser quem não sou de aceitar humildemente sem entender. Quero gritar ser ouvida quero que sintam como me doí, que saibam que isto é mais profundo e real, quero que saibam que não são apenas capricho de alguém demasiado dramática, como há animais que são fieis a um só parceiro durante toda uma vida porquê é que a ideia de eu ser assim é tão despropositada? Eu procurei durante muitos anos aquilo que queria encontrei-o aos 30 não foi capricho, foi real, é amor, lamentavelmente perdi e parece-me que estatisticamente não me será possível encontra-lo outro diferente, emocionalmente só se ama assim uma vez na vida, mas a vida é cruel, a vida não me permite ser feliz. Quero tão pouco da vida, mas mesmo assim ela não me permite te-lo.
Nunca mais..................

domingo, 22 de abril de 2012

Quanta dor, quanto amor desperdiçado, tanta dedicação jogada a rua, para quê criar uma farsa que dura tanto tempo, e se não é uma farsa como se deita fora tanta luta, tanto esforço. Ao lembrar-me do que custou confiar novamente, abrir o meu coração, quebrar as barreiras, criar novos sonhos, viver novos sentimentos, voltar a sentir como se tudo fosse a primeira vez, como se amasse pela primeira vez, encontrar alguem com quem eu podia ser simplesmente eu, alguem que me via como igual, alguem em quem eu me aninhava quando estava mais vulneravel, o meu porto seguro, alguem que se abria para mim que confiava em mim, que viveu comigo momentos unicos e irrepetiveis, alguem que chorava no meu ombro alguem que despia todas as sua defesas so para estar comigo, e so quando estava comigo, um amor tao perfeito que causava inveja, um casal que se completava de tal forma que o silencio era uma forma de expressão, e de repente tudo acaba e esse alguem desiste, ja não ama, ja não confia, acha que já não vale a pena, que faço eu com o amor que esta dentro de mim, com os sonhos, com os momentos, com as memorias, com a esperança que ele fez renascer em mim? Quem joga este jogo cruel ele ou a vida, as duvidas na minha cabeça giram como um tornado embrulhadas em esperança em incredibilidade em inconformidade. Terá sido tudo uma mentira? Um amor verdadeiro morre assim? Será que um dia ele volta? Será que errei?Será que ainda me ama? Terá alguma vez me amado? Foi tudo um jogo cruel?
Como sobrevivo a esta dor? como continuo sabendo que estou morta por dentro? como me aguento em pé se todo o meu mundo foi alterado pois não só ele me abandonou na pior altura da minha vida como por causa da atitude dele vou ficar sem nada a não ser dividas.
E como depois disto ainda o amo, ainda o quero, que doença é esta?
Desejava ter a coragem para fazer o que o meu coração ja sente e a minha alma deseja ardentemente, queria morrer e não ter de enfrentar uma vida de perda de desilusão.
Porque é que a vida me condenou a este castigo cruel?
Mais vale amar e perder que nunca ter amado - mais valia nunca o ter  visto nunca o ter amado. O amor apenas trás sofrimento o amor é tortura disfarçada.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A amizade já não é o que era. Estou a passar por uma bela duma tempestade, o que era há 2 semanas já não o é era casada vou deixar de ser, e sem ter voto na matéria, tinha uma vida estável agora não há dinheiro para pagar as contas, tinha muitos amigos agora revelaram-se os verdadeiros. Mas partindo do pressuposto que não sou uma mulher normal, que sou, e que aceito pacificamente a decisão do meu marido, que não aceito só não nada que possa fazer, de qualquer das formas continuo a preocupar-me com o dito cujo, que por qualquer razão que me escapa completamente não esta feliz, nem aliviado ( terra pequena amigos em comum não é possível evitar o encontro), intercedo não peço a alguns amigos em comum que o tentem desviar do caminho que está a percorrer pois o álcool nunca foi bom concelheiro a resposta geral é ele não bebe demais!!!! demais  concordo apenas bebe até atingir o elevado estado de embriaguez. Será que ele se está a divorciar da única amiga verdadeira???? Serei eu a única a ver???? Serei exagerada???? Ou será que vivo numa sociedade que secretamente se vangloria com a desgraça alheia??? Serei doutro planeta racionalmente sei que jamais seremos um embora o ame incondicionalmente, mas a ideia de o ver ser marioneta dormente dum grupo de falsos amigos custa-me mais que saber que nunca mais estaremos juntos.

sábado, 14 de abril de 2012

Porque esta dor não desaparece, porque este sentimento não morre, porque só sei amar assim, porque só a ti me dei, porque sem ti não estou completa, porque não me queres ouvir, porque te afastas de mim, porque sem ti as cores da vida não são tão brilhantes, porque não sei que fazer para fazer o tempo voltar a trás porque a solidão minha velha companheira se vai instalando dentro do meu coração, porque a minha vida ja não tem musica, porque me quero isolar do mundo, porque tenho saudades de me isolar em ti, porque o teu sorriso ainda faz o meu olhar brilhar porque, porque queria pelo menos ver-te feliz, porque nada posso fazer, deixo o meu choro na bloggosfera  porque tu não vês, porque o meu lamento não tem fim, porque te amo e amarei para sempre. ILOBEIU

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Porque nada disto faz sentido, não entendo a razão porque foges daquilo que demais precioso tínhamos, porque preferes esconder-te e fugir a manteres-te num estado de dormência. Porque fugiste da nossa felicidade? como podes ter esquecido o compromisso que fizemos um ao outro numa noite de solstício de verão? como podes preferir abandonar aquilo que conquistamos sem sequer lutar. como podes ter fechado o teu coração depois do que passamos para nos entregarmos um ao outro, como podes ter esquecido aquilo que fomos, e como nos éramos fortes juntos, felizes. Sonhamos sonhos tão lindos, fizemos planos como podes ter fugido a primeira contrariedade. como podes dizer que estamos a cair num buraco quando o futuro é tão comprido, como podes esperar que eu não caia nesse mesmo buraco mesmo estando longe, se te vejo de dia para dia ficares mais triste mais só, juntos ou separados casados ou divorciados eu sei que se caíres eu também caio, porque te amo, porque nos amamos porque somos melhores juntos porque o destino uniu-nos, porque acima de tudo nos fizemos um compromisso um ao outro perante Deus e a natureza porque não precisamos um do outro mas completamos-nos um ao outro, nos somos um . Eu amo-te e vou amar enquanto viver. ILOBEIU