segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mais uma vez me encontro aqui nua perante o olha atento de que me lê e possivelmente se compara comigo, de certo modo é bom saber que não há literal nem literariamente ninguém do outro lado ficam os desabafos por isso mesmo. A verdade é que sempre fui melhor ouvinte que ouvida se é que assim se pode dizer, sempre me foi muito fácil ouir preocupa-me e mesmo tentar ajudar os outros, mesmo sabendo que tal sentimento não seria recíproco mas para mim a vida sempre foi desta forma não sei nem quero viela de outra forma por mais mágoas que essa minhamaneira de ser me possa trazer. Mas a realidade agora apresenta-se bem mais negra e e obscura que alguma vez foi. hoje em dia denota-se uma falta de sinceridade para com do ser humano para com ele próprio  Enquanto a grande parte de da sociedade se esforça para enfrentar a crise tentando dar o melhor poupando guardando e trabalhando o tanto quanto nos é possível, a totalidade daqueles que supostamente nos elegemos para nos governarem gozam sem qualquer vergonha de benesses e extravagancias pagas com o suor do nosso esforço continuam, e gabam-se por fazerem aquilo que ja deveria ter sido feito há muito. Parece ridículo secretários de estado com domicílios designados e domicílios na cidade de Lisboa se sintam magnânimos por abdicarem de um subsidio a que não tem qualquer direito nem necessidade pois o valor estipulado é varias vezes superior ao um ordenado mínimo, sendo este considerado o que um ser humano normal necessita para a sua subserviência normal, não tendo em conta mais nenhum extra! pergunto eu ainda há respeito pelos outros neste pais?????

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Novamente por aqui.....quando a solidão me envolve venho ao local mais só do mundo a blogosfera. Nasci, cresci, namorei, casei, sempre procurei fugir desta solidão que teima em se colar a mim. As lágrimas correm pela cara sem saber porque, brinco pulo danço aparento estar feliz em todas as horas embora esta solidão seja cada vez mais avassaladora, fujo dela por todos os meios mas sempre sem conseguir. Alguém me ajuda, alguém me ensina a viver sem sentir que não pertenço a lado nenhum, a ninguém, sem sentir que sou apenas um numero numa multidão matematicamente analfabeta? De que me vale fingir se não consigo fugir de mim própria. Estou só serei sempre só? Serei diferente de todos os outros ou falta-me apenas a capacidade de ignorar o que sinto? É a isto que se resume a vida?? Não há mais nada? É apenas esta enorme solidão que já não consigo suportar? Quero fugir, fugir de mim, para sempre, para não mais voltar. O cansaço de nadar contra a maré é de mais o esforço para não deixar as lágrimas caírem esgotou-me já não tenho mais vontade de lutar em busca de uma normalidade que não sei o que é, que não entendo, na qual não me encaixo, que até duvido que exista. O que me torna tão diferente dos outros?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O ser humano é de facto muito estranho. Como diz o anuncio passamos metade da vida a lutar para que não tomem conta de nós e a outra metade a desejar que o fizessem. Hoje dei por mim a ver fotos de colegas de escola período que detestei e que jamais voltaria a passar por ele sempre fui conotada como uma dos outro não tinha grande visibilidade e sempre fui demasiado bruta e tímida passados tantos anos é curioso ver que ja passou uma vida por todos nós, já ninguém é o que era mas ainda guardamos intimamente que fossemos, é bom saber que passado uma vida ainda alguns se mantêm algumas tricas que hoje parecem triviais ainda tem as suas marcas apesar da sua insignificância. Mas todos nós a dada altura da vida somos assaltados por uma necessidade de voltar a traz e ver o passado matar saudades dos velhos tempos mesmo que estes não tenham sido particularmente agradáveis., será pela saudade dos amigos quando a amizade tinha um significado totalmete diferente? será pela ingenuidade inerente a juventude? será por vontade de usar o que aprendemos para mudar o que fizemos de errado? ou será apenas crise de meia idade??

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cheguei a conclusão que queremos demais da vida, ou pura e simplesmente eu sou pouco ambiciosa, se isso é bom ou mau fica por saber.
Hoje em dia quase que chama de ignorancia o facto de não querer ser milionario, ter um carro desportivo, casa com piscina... mas para mim chega a minha casa a minha familia e uma pseudo estabilidade economica, dado o estado do pais não é assim tao pouco, por mim eu só quero ser feliz e a cada passo isso parece ser-me mais dificil, embora não emcontre felicidade nos bens materiais, eles são de facto uma necessidade, mas eu gostava de ter um existencia mais simples mais emotiva menos matrealista. Sabendo que tudo o que temos pode desaparecer de um momento para o outro não nos resta mais que as emoções, detesto ter que sofrer porque não tenho emprego, porque falta dinheiro, porque se estragou isto ou aquilo, porque não tenho gasolinha.
É triste resumir uma existencia a contar dinheiro.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sem saber bem porquê encontro diante um monitor a despejar o que me vai na alma, é apenas mais um blogue que ninguém vai ler sem o mínimo de interesse, como que um diário perdido na blogosfera. Nunca pensei que a minha solidão me levasse a fazer algo assim mas se tantos o fazem porque não eu? Mal não deve fazer e quem sabe talvez descubra uma escritora dentro de mim, algo que me valha para sobreviver já não era mau de todo.
A vida não corre bem, nem a mim nem a ninguem, são as marcas dos tempos em que a humanidade evoluiu tanto que chegou ao ponto de não encontrar satisfação em nada e se encontrar rodeado de problemas criados pela própria humanidade. Chegamos ao cumulo de ser-mos mamíferos com um crescente numero de lacto-intolerância como é possível?? Estamos tão concentrados em sermos mais avançados que esquecemos as coisas mais importantes da vida, e criamos dependências desnecessárias, cada vez estamos mais ligados ao mundo e mais desligados das pessoas. Quantos de nós (inclusive eu) passam horas ao computador a trocar mensagem para o outro lado do mundo, quando nem nos damos ao trabalho de conhecer o vizinho do lado por vezes nem fazemos o esforço de dar um simples cumprimento???? Quantos de nos trocamos mensagens cheias de intimidade com alguém a quilómetros de distancia e ignoramos completamente quem esta sentado ao nosso lado? Será que temos tanto medo que só conseguimos ser sinceros e totalmente honestos e abertos salvaguardados e escondidos atrás do anonimato de um monitor? Será isto a evolução que queríamos? Não estamos nós mais isolados e sós que a centenas de anos? Valerá mesmo a pena? Não sentem falta de um abraço um contacto físico sincero sem maldades sem segundas intenções, serei só eu...